Château Rieussec 2019

A vindima
A vindima começou bem, com um inverno ameno e seco. O bom tempo continuou até o início da primavera, resultando num início precoce do ciclo de crescimento. As temperaturas diurnas e noturnas arrefeceram e, entre março e maio, houve seis ocasiões em que sustivemos a respiração com medo de geada.
Durante este período, o tempo mais frio e, acima de tudo, mais seco do que o habitual, abrandou o crescimento das videiras. Após um início relativamente frio e chuvoso, junho mudou repentinamente, trazendo uma onda de calor no início do verão como não se via desde 2003. Felizmente, durou pouco e as videiras, que estavam se recuperando em termos de crescimento, pareciam mais bem equipadas do que nos anos anteriores para lidar com o calor. Uma chuva milagrosa chegou a 26 de julho, no momento certo para desencadear o véraison (mudança de cor).
Este ano, tal como em 2017, a chuva de setembro foi muito benéfica para a podridão cinzenta. Mas as vindimas revelaram-se mais complexas, com a podridão azeda a ameaçar a pureza das uvas. Tivemos que selecionar as frutas como garimpeiros para remover as uvas verdes, mantendo apenas as bem botritizadas. Uma janela de oportunidade surgiu em 8 de outubro para colher uvas perfeitamente equilibradas, com 20% de potencial alcoólico para o Grand Vin, incluindo algumas Muscadelle soberbas!

A colheita
A colheita começou bem, com um inverno ameno e seco. O bom tempo continuou até o início da primavera, resultando em um início precoce do ciclo de crescimento. As temperaturas diurnas e noturnas então arrefeceram e, entre março e maio, houve seis ocasiões em que prendemos a respiração por medo de geada.
Durante esse período, o tempo mais frio e, acima de tudo, mais seco do que o habitual, desacelerou o crescimento das videiras. Após um início relativamente frio e chuvoso, junho mudou repentinamente, trazendo uma onda de calor no início do verão como não se via desde 2003. Felizmente, durou pouco e as videiras, que estavam a recuperar em termos de crescimento, pareciam mais bem equipadas do que nos anos anteriores para lidar com o calor. Uma chuva milagrosa chegou em 26 de julho, no momento certo para desencadear o véraison (mudança de cor).
Localização
A denominação Sauternes estende-se ao longo da margem esquerda do Garonne, cerca de 50 km a sul de Bordeaux. A umidade natural proveniente do rio Ciron proporciona as condições ideais para o desenvolvimento da Bortrytis Cinerea, também conhecida como podridão nobre.

Terroir
O Château Rieussec está situado na divisa de Fargues e Sauternes, fazendo fronteira com o Château d'Yquem a oeste. Rieussec é uma das maiores propriedades em Sauternes e Barsac, abrangendo 85 hectares de cascalho em solos arenosos e argilosos.

Vinificação
Todos os lotes são prensados individualmente em pequenas prensas pneumáticas. Após algumas horas de decantação a frio, o mosto é transferido para barricas novas de carvalho da Tonnellerie des Domaines em Pauillac para fermentação. A fermentação alcoólica é interrompida quando o equilíbrio desejado entre álcool e açúcar é atingido. Após a fermentação, o vinho é envelhecido em barricas por 24 meses.

Uvas
89% Sémillon
9% Sauvignon Blanc
2% Muscadelle

Degustação
Delicada cor dourada com suaves reflexos verdes. Nariz intenso com tremenda riqueza aromática. Notas iniciais de raspas cítricas são seguidas por acidez de limão e, em seguida, notas tostadas que lembram brioche fresco. O paladar apresenta raspas de tangerina e laranja cristalizada, realçadas por um toque de anis-estrelado que realça o frescor aromático do vinho. Denso e rico, o paladar apresenta boa persistência, com um agradável toque de amargor no final.